Reencontros
Antes de mais, posso-vos dizer que o jantar de gala no City Hall esteve bastante áquem do "jantar do ano". Muita gente para pouca comida e bebida. Como uma pessoa educada, a contrariar o espírito tuga, pus-me na fila à espera do prato. Politicamente correcto, fiquei com a barriga vazia quando chegou a minha vez. Abstenho-me de falar dos outros 3 perdidos embuchados.
Mas vamos ao que mais interessa. Chegaram hoje os pais do Ruka. Com bagagens recheadas de prendas: manteiga Milhafre (ou como alguns entendidos dizem: Milharafe), croissants, marmelada caseira, tremoços, azeitonas, pevides, 2 melões somando 7 kilos, 16 postas de bacalhau, pescada do Chile, 6 cervejas super-bock, ovos e, até, nozes descascadas há menos de 24h, com o carimbo da noite da mana e do pai. Para o menino, trouxeram: dvds, iPod, máquina de calcular, um casaco e pataniscas e petingas da avó Dores!
O Jantar. Polvo cozido com feijão verde e batata cozida. Para matar a saudade de qualquer indíviduo que se diga português.
A nossa foto perdeu-se no meio da conversa da Suécia, dos Açores, do Mastro das Alminhas, de Moçambique, da Suécia, de Leiria, da tipografia onde trabalhou o avô Capasol e, como não podia faltar, dos meus grandes dotes de culinária.
Mas vamos ao que mais interessa. Chegaram hoje os pais do Ruka. Com bagagens recheadas de prendas: manteiga Milhafre (ou como alguns entendidos dizem: Milharafe), croissants, marmelada caseira, tremoços, azeitonas, pevides, 2 melões somando 7 kilos, 16 postas de bacalhau, pescada do Chile, 6 cervejas super-bock, ovos e, até, nozes descascadas há menos de 24h, com o carimbo da noite da mana e do pai. Para o menino, trouxeram: dvds, iPod, máquina de calcular, um casaco e pataniscas e petingas da avó Dores!
O Jantar. Polvo cozido com feijão verde e batata cozida. Para matar a saudade de qualquer indíviduo que se diga português.
A nossa foto perdeu-se no meio da conversa da Suécia, dos Açores, do Mastro das Alminhas, de Moçambique, da Suécia, de Leiria, da tipografia onde trabalhou o avô Capasol e, como não podia faltar, dos meus grandes dotes de culinária.
posted by Luís João @ 11:30 da tarde
11 comments
11 Comments:
O que foi essa conversa sobre o Mastro das Alminhas? Curiosidade do autor.
Risota!
Até que enfim! Assumes o papel de reporter, enviando-nos notícias, já que o Ruka deve estar ocupado matando saudades da família.
Folgo em saber que o vosso jantar teve um gostinho bem especial, muito português.
Aproveitem ao máximo!
Saudações para todos e respectiva família.
o Rukinha deve estar muito muito feliz!! =)
tem sempre um sabor muito especial a visita dos papás! =) e da mana!!
Aproveita bem os dias com eles aí! e imagino os vossos sorrisos quando vira essas coisinhas boas que eles tiveram a gentileza de vos levar!! Lol
beijinhos
Olá Luís
Gostei muito de ler o teu relato sobre a chegada dos "mantimentos" levados pelos pais e mana do Ruka, ou seja, minha filha Any, meu genro Rui Pascoal e minha neta Ana Carolina Pascoal. Que bom saber que estão todos bem e que se deliciaram com o polvo! A Any é que está a "passar" um bocado com frio. Ela é friorenta por natureza
e com mudança de clima, um pouco mais fresco, fica feita num "trinta e oito". Divirtam-se por Riga e façam fotos.
Um beijão
estás a apanhar o jeito...;) beijinhos
Chegámos ontem (29-Set-2006)
Primeira sensacäo, aqui "as coisas" funcionam.
Näo teriam passado cinco minutos da saída do aviäo, dez da aterragem em Arlanda, já estávamos na posse das nossas "pesadas" bagagens.
Os monarcas lá estavam a dar-nos as boas-vindas.
Os automatismos, em tudo o que era porta, já se faziam sentir.
Três minutos depois, já dentro do autocarro, rumávamos ao centro de Estocolmo.
Primeira conversa em solo sueco foi com o motorista, que de uma forma muito afável e num inglês perfeito, nos esclareceu sobre todas as questöes que antes lhe havíamos colocado.
Por incrível que pareca, nos cerca de 40 Km percorridos e até hoje, näo se ouviu uma única buzinadela. Näo sei se todo este silêncio é fácil de suportar...
Depois de instalados e enquanto o principal motivo da nossa vinda näo aparecia, fomos fazer o reconhecimento nas imediacöes.
Autêntica loucura, sexta feira, a procura de bebidas alcoólicas (systembolaget) monopólio estatal.
Depois... foi o reencontro com o Ruka (o nosso Rui Miguel), os olhos húmidos da mäe galinha (capoeira), o abraco da mana e do pai.
E, ala que se faz tarde! Vamos lá ter com a outra malta!
O resto, o resto já vocês sabem...
Constatámos que estäo todos bem e que o grupo é muito unido. Assim é mais fácil para todos.
Bom, creio que me alonguei demasiado. Perdoem-me mas queria registar ainda "a quente" as primeiras impressöes.
Apetece voltar... até breve!
Rui(Pai)
Não acredito, já com vontade de voltar?!...
Aproveitem o silêncio. É coisa que por cá não há.
Então a Suécia sempre é essa maravilha de que muitos falam? Algo deve ter de menos positivo,...
Para as duas Anas "galinhas" um beijão de todos nós.
A Puma, a Minie e filhote e as restantes galináceas enviam "saudades" cacarejantes.
Beijos e boa viagem
Olá maninho, isto é q foi "tirar barriga de misérias"... que lindo idílio :D Boa comida, potinhos de miminhos portugueses e familiares, sim senhor!
Já agora, em relação à aula de hoje, boa sorte!
Saudades,
Sary e pais*
Por manifesta falta de tempo não foi satisfeita a curiosidade do Sr. JVC em devido tempo. Nesse reencontro, como o Risota bem ilustrou, divagámos sobre as nossas origens… de Leiria aos Açores foi um pulo. Falámos, entre outras coisas, sobre um dos seus livros “ O Mastro das Alminhas”, que tive o privilégio de ler e que muito me agradou. Está já encomendado “O gosto de bem comer”. O Henrique comprometeu-se de que o mesmo irá ser autografado pelo seu autor.
Apresento as minhas sinceras desculpas por toda esta ousadia. Bem haja!
Rui Pascoal (Pai) “Gammal”
Uma pequena confidência (agora para os pais do Risota). Diziam que o vosso filho não gostava de verduras? Quando o quisemos servir ele, de início, recusou. Não sei se por uma questão de educação ou modéstia, ou… mas, se o vissem a comer feijão verde cá do quintal… por certo não o iriam reconhecer.
Rui Pascoal (Pai) “Gammal”
Olá rapazes!
Agora de “cabeça fria” e com as emoções serenadas, ( ao contrário do Rui que preferiu registar os momentos “ a quente”), quero expressar a minha alegria pelo nosso reencontro. O pouco tempo passado convosco foi repleto de conversas simples… do passado… do futuro… de banalidades… e de muito boa disposição. Deu para sentir que “ de perdidos” não têm nada…
E para ti, Luís, aqui fica o meu comovido agradecimento pelo teu post. Porque tocou fundo os registos que fizeste. Pequenas coisas, simples, mas bonitas.
Por tudo isto vivi verdadeiros momentos de felicidade… E é disto que a vida é feita…
Bem hajam pela paz de espírito que me trouxeram ao confirmar que estão todos “em casa”.Também foi assim que me senti, aí, ao pé de vós.
Beijocas para todos da Any
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