domingo, janeiro 28, 2007

Uppsala, Helsínquia, primeira partida

Estes últimos dias têm sido loucos, festas atrás de festas e viagens atrás de viagens, daí a actualização tardia.

Logo um dia depois de termos chegado decidi ir a Uppsala, quarta maior cidade da Suécia, com o Daniel e o Nicolau. A casa ficou a cargo da Gisela.
Aproveitamos para visitar os principais monumentos da cidade, mas o que queríamos mais era andar a escorregar pela neve. O jantar ficou por nossa conta, bem confeccionado para a noite que prometia. A noite já se sabe, muito animada numa das nações da cidade.
Muito obrigado Gisela e Ana por nos terem proporcionado umas horas tão divertidas, esperamos ter levado algum calor português a Uppsala, aproveitem bem os seis meses que vos esperam.

Castelo Catedral
Resultado das descidas. Gisela, Ana, Daniel, Eu e Nicolau

Umas horas depois de chegar da cidade de Uppsala, fomos preparar as malas para a viagem a Helsínquia, Finlândia, com muita pena nossa sem o nosso amigão Henrique.

A primeira noite foi tranquila, nada de especial a relatar. Por volta das 10 da manhã já estávamos na capital Finlandesa.
O frio era de rachar, a rondar os 10 graus negativos, mas nem isso nos demoveu de visitar os principais monumentos. Catedral de Helsínquia, Estação Central, Catedral Uspenski, Museu Nacional da Finlândia e o Altar de Temppeliauki. Como o frio era muito mantivemo-nos no centro comercial até à hora da partida.
A segunda noite já foi bem mais animada. O barco ajudou à festa, ou abanava para a esquerda ou para direita. Quem sabe como são os cruzeiros por terras do norte de certeza que não tem dificuldade em imaginar a festa que foi.

Altar de Temppeliauki Noite animada!
Catedral de Helsínquia Museu Nacional
Algures em Helsínquia Estação Central
Finladia Todos juntos!

No dia em que chegámos, fizemos a festa de despedida do Henrique. Após uma ida a Lappis para nos despedirmos dos portugueses de lá, voltámos a Sundbyberg para continuar a festa, desta vez com os espanhóis e alemães. A festa durou até de manhã. Entretanto o Henrique efectuou as últimas despedidas e seguiu para a realidade Portuguesa.

A parte que se segue é especial para o meu primo. Como podem ver nós aqui também estudamos…


I'll be missing you

January 27th, 2007

Hello everyone.

On the second day of August of 2006, early in the morning, I sent an SMS to Risota, Ruca and Ninja saying: "The adventure has started". And I had no idea.
I wish now, in a very selfish sentiment, every one of you could move to Portugal and we could keep on living like we have these past 6 months. Even the simple everyday activities are now, in retrospective, a moment to treasure.
For half a year you made Stockholm feel like home to me, and the only word, the feeling that fills me now, is thankfulness.
I only wish I was there now, in a party at the Embassy or any other place, telling you this in person.
Yesterday, at the gathering in 722, Dani told me: "Eres un amigo" (If it's wrong, forgive my Spanish). I can say nothing more about all of you, as from now on my house and my heart are open to you.
Again, thank you. Thank YOU.

I just hope you find in yourselves the same motivation I find in myself to keep this friendship going, after all Spain and Germany are just a few hours away (thank you Ryanair)!

One last note, now for the portuguese: we have the DUTY to keep these bonds strong, to meet and party and celebrate this unique experience.

Just to sign off, I know this obvious but I have to say it. Thank you Ruca, Luís Filipe and Rui Francisco. I will never be the same, and so much of you is now a part of me.

Vi ses strax! ("see you soon" - I think, for those who didn't make it through the language course)

I hope "the adventure" isn't over.

Henrique Costa


27 de Janeiro, 2007

Olá a todos.

No segundo dia de Agosto de 2006, cedo pela manhã, enviei uma mensagem para o Risota, Ruca e Ninja dizendo: "A aventura começou". E eu nem tinha noção.
Desejo agora, num sentimento deveras egoísta, que cada um de vocês se pudesse mudar para Portugal e que pudéssemos continuar a viver como nestes 6 meses passados. Até as actividades mais simples do quotidiano são, em retrospectiva, um momento a guardar.
Durante meio ano vocês fizeram Estocolmo parecer uma verdadeira casa para mim e a única palavra, a única emoção que agora me enche o peito, é gratidão.
Só gostava de poder estar aí agora, numa festa na Embaixada ou noutro sítio qualquer, dizendo-vos isto em pessoa.
Ontem, no convívio no 722, o Dani disse-me: "Eres un amigo" (perdõem-me se o Espanhol estiver errado). Acho que isso resume o que tenho a dizer também, já que agora a minha casa e o meu coração estarão sempre abertos para vocês.
De novo, obrigado. OBRIGADO.

Só espero que encontrem em vocês mesmos a motivação que eu tenho agora para manter esta amizade, afinal Espanha e Alemanha estão só a umas horitas de distância (obrigado Ryanair)!

Uma última nota, agora para os portugueses: nós temos a OBRIGAÇÃO para manter estes laços fortes, para nos encontrarmos e festejarmos e lembrarmos esta experiência única.

Só para terminar, tenho de afirmar o óbvio. Obrigado Rui Pascoal, Luís Filipe e Rui Francisco. Jamais voltarei a ser o mesmo, e tanto de vocês está em mim agora.

Vi ses strax! (até já!)
Que "a aventura" ainda não tenha terminado

Henrique Costa


terça-feira, janeiro 23, 2007

Oslo e Copenhaga

Não há tempo para paleio, Helsínquia está mesmo aí...


sábado, janeiro 20, 2007

Seguimos vivos

Oslo já está conquistado. Com poucas horas de sono e muitas paragens para perguntar o caminho, lá conseguimos explorar a capital Norueguesa.

Agora já em Copenhaga, vamos aproveitar o que nos resta desta semaninha de férias do "estudo" para no regresso vos contar tudo.

Até já.


segunda-feira, janeiro 15, 2007

Até já...

Fim-de-semana preenchido, desta vez sem o Henrique que foi visitar a irmã. Por volta do meio-dia, o nosso amigo Daniel estava de regresso, para nos acompanhar neste último mês.

Como qualquer sábado em Estocolmo, a noite prometia, mas esta tinha um sabor especial já que era o nosso último fim-de-semana com o Pepe. O jantar foi combinado em Lappis, mais propriamente na cozinha da Cristina. A ementa contemplou pizas, salsichas, almôndegas e tomates à moda do Bruno com vinho do Porto a acompanhar. A sobremesa foi mousse de chocolate. Os dados estavam lançados para uma noite inesquecível. Com uma animação sempre elevada, improvisámos a pista de dança para darmos os primeiros passos. Depois de tanto bailarmos achámos que ainda não era suficiente e, principalmente, que os nosso dotes de dançarinos eram demasiado preciosos para ficarem pela cozinha de Lappis, escondidos dos olhares curiosos das suecas. Decidimos ir para a discoteca do costume. A pista era pequena para a nossa grandeza, por isso algumas pessoas tiveram de subir às colunas para se sentirem mais à vontade. A noite estava animadíssima e assim continuou até que por volta das três da manhã as luzes se acenderam e tivemos de abandonar a pista. Tentámos outras alternativas, infelizmente, todas sem sucesso. Decidimos que o melhor a fazer era ir para casa.

O grupo! Daniel, Pepe, Bruno e Sofia
Cristina, Risota, Nicolau e Sofia O grupo, de novo! =)
O grupo, outra vez! João e Cristina
Gonca, Vitor e Vanessa Ruka, Risota, Tó Pista e Eu
Ruka e Ricardo Pepe, Risota, Ruka, Cristina e Bruno
Cristina, Eu e Sofia Put your hands up in the air!
Cristina e Eu Pepe e Tó Pista

Como o jantar de sábado não tinha sido suficiente para uma despedida em grande, realizou-se outro na noite seguinte. Desta vez bem mais calmo. O jantar foi peixe no forno cozinhado especialmente pelo Pepe. A animação teve presença constante, mas como o tempo não pára, à meia-noite e pouco estávamos de partida.

Nicolau, Vanessa, Ruka, Cristina, Sofia, Eu, Ricardo
Pepe, Bruno, Daniel, Risota

Vamos estar alguns dias sem dar notícias. Amanhã partimos para a Oslo, Noruega e três dias depois vamos para Copenhaga, Dinamarca. Estamos de volta à capital da Escandinávia dia 22.

Agora que nos aproximamos do final, não queremos que acabe!

No entanto, como alguém disse isto não é o fim, mas sim, o início dos bons momentos que queremos repetir em Portugal. Porque é exactamente isso que perdurará na nossa memória quando relembrarmos o que vivemos em terras nórdicas.