sábado, dezembro 30, 2006

Lapónia

Nunca uma semana passou tão depressa. Os dias em Portugal voaram a uma velocidade vertiginosa deixando na memória os diversos reencontros (des)esperados e as respectivas reacções mais ou menos apáticas e incrédulas.

Agora, de novo em terras nórdicas e com as temperaturas a rondarem os zero graus, não dos damos por satisfeitos. Queremos mais… frio e neve. Para uma passagem de ano que se quer diferente. Sem enganos ou mentiras, desta vez o destino é mesmo a Lapónia, mais exactamente, Kiruna.

Sem mais delongas (o comboio não espera), desejamos a todos, um Feliz Ano Novo, ou se preferirem, Gott nytt år!


terça-feira, dezembro 26, 2006

Um Tremendo Engano

Toda a gente sabe que a proximidade da altura das festas é intoxicante. Com toda a emoção, reconhecemos a 23 que havíamos cometido um tremendo engano! Em vez de comprar os bilhetes para a dita viagem natalícia para a Lapónia, comprámos para Lisboa! O erro é fácil, como se vê. Trocam-se umas letrinhas e facilmente Kiruna se transforma em Lisboa (ambas acabam em "a" e têm um "i" como segunda letra)!

Agora mais a sério, pedimos desculpas pelo engano e pelas "mentirinhas inocentes" que contámos durante estes tempos recentes, mas esta foi a melhor prenda que podíamos dar à família e amigos (então Sofia, que tal a festa de anos?). Agora até dia 29 resta-nos gozar Portugal antes de, agora sim, embarcar de novo para o frio e em seguida para o ainda mais frio.

Só para saberem, o meu "gozar Portugal" começou com um bifinho da Portugália, um passeio pelas decorações de Natal do Rossio e Av. da Liberdade, e com os meus pais estancados de boca aberta ao verem-me entrar em casa.

Um resto de boas festas para todos


sábado, dezembro 23, 2006

Viagem de Natal

Pois é...O tempo passa num instante!
Saímos de casa num dia quente de Verão e já chegou o Natal (e, para quem não notou, o Inverno começou anteontem).

A antecipação tem sido muita. A preparação também. Lavou-se roupa e prepararam-se bilhetes e itinerários, fizeram-se jantares de pré-Natal com todos estes novos amigos do Vasagatan 9 que têm feito parte dos nossos dias e tem-se combinado até as comunicações para estes dias importantes.
Terminados os preparativos, já temos as malas feitas e os planos traçados, e com esta época de festas relativamente fora do normal não conseguimos dissociar a viagem da imagem das nossas famílias e amigos.

Pois é pessoal, já sabemos que nos espera muito frio mas vocês estão sempre connosco para nos aquecer o espírito, porque com a família (e os amigos são família também) a distância é sempre pouca.

Agora com a partida iminente, ainda com o nó no estômago por nunca termos estado tão longe de casa, só nos resta desejar:

Um quente, doce, com amigos, com família, com boa comida, com mais ou menos prendas, com muita festa e muito regabofe, e sempre com este laço forte forte entre os de cá e os de aí, um

Feliz Natal! (que é como quem diz, God Jul, para os entendidos na língua do país do frio)


quinta-feira, dezembro 21, 2006

Mais um cruzeiro...

Mais de um mês e meio depois, ela voltou. Em pouco tempo, o manto branco voltou a tapar totalmente o chão fazendo as nossas delícias. E foi nesse cenário, a nevar, que eu, o Ninja e o Fernando embarcámos num cruzeiro até Mariehalmn.

Depois de deixar a tralha na cabine, seguiu-se a rotina habitual, conhecer o barco e ir às compras no tax free. Apenas algumas bebidas e petiscos para a noite. Já abastecidos, voltámos ao ‘quarto’ para jantar. Engonhámos, em demasia, até o espectáculo de Natal programado começar. Já não havia lugares sentados quando chegámos. Finda a representação, fomos até ao karaoke. Após largos minutos de indecisão, o Ninja e o Fernando lá escolheram uma música. Quando iam para comunicar a opção tomada, o karaoke terminou. Sem mais para fazer no resto da noite, ficámos na disco até fechar.

Acordámos às 7h com o despertador a tocar furiosamente de modo a aproveitar o pouco tempo em terra. Com o pequeno-almoço em forma de buffet incluído no preço da viagem (já disse que foi de borla?) não nos fizemos de esquisitos. Numa palavra, abusámos. Enfartados, dirigimo-nos para terra. Mesmo antes de abandonar o navio, reparamos num panfleto a indicar o embarque obrigatório dentro de 45 min. Estranhando o aviso, pedimos esclarecimentos. Afinal, as horas de chegada e partida que tínhamos em mente eram locais (mais uma hora do que na Suécia). Com isso, as cerca de 2h que dispúnhamos para passear, reduziram-se a uma ninharia de minutos. Pouco ou nada vimos. O único destaque reduz-se ao intenso silêncio da ilha, de uma tranquilidade esmagadora. Depois de meia dúzia de fotos da praxe, regressámos ao cruzeiro prontos para dormir o que faltava da noite anterior. Chegámos a Estocolmo já sem neve

PS: A família do Ninja que fique descansada. O rapaz trabalha bastante. Ele queria escrever o post mas não teve tempo, ainda assim, a escolha das fotos é dele…


domingo, dezembro 17, 2006

A casa (não) ganha sempre

Antes de mais, refiro que desde Sexta contamos com a presença do Faustino e da sua namorada, a Vanessa. Vieram conhecer a Suécia e já agora, fazer uma visitinha à malta. Rumando ao assunto do post, há muito que era um destino desejado. No entanto, acabávamos, invariavelmente, por pô-lo de parte por troca com as discotecas. Mas, ontem, com o frio a reaparecer e depois de mais um jantar na associação portuguesa, ganhámos coragem para entrar (o Ninja não foi, preferiu as discotecas). A recepção foi agreste: 30 coroas só para ver… Depois de uma acesa discussão sobre quanto seria o estrago, eu, o Risota e o Faustino levantámos a quantia correspondente. Após uma larga análise às diversas mesas estávamos prontos a entrar em acção. Com a matemática (ou sorte) do nosso lado e com a estratégia invencível, poucos foram os sobressaltos. Contas feitas para o lucro, o Risota e o Faustino arrecadaram 300 coroas cada um. Bem bom. Eu fiquei-me pelas 1000 coroas. Nestas situações, o mais difícil é saber parar…

Assim foi a estreia lusitana no casino Cosmopol, mais exactamente no jogo da roleta. Dizem que a noite sueca é cara. Acredito. De nós, o casino bem se pode queixar…


quarta-feira, dezembro 13, 2006

Cincinnati Kids *

A expectativa é grande. O ambiente, tenso. Nervosismo, constante. São diversos os objectos usados para lidar com a pressão e com os adversários. Sem espaço para erros, um só objectivo: ganhar. Senhoras e senhores, apreciem o Ultimate Poker Tournament.

* http://www.imdb.com/title/tt0059037/


sábado, dezembro 09, 2006

Sem atrito!

Na quarta-feira, por volta das 11, fomos comprar os patins para o gelo. Depois de uma viagem de vinte minutos e de uma busca intensa lá os comprámos, uns mais caros que outros! Aproveitando o espírito natalício, ainda sem neve, fomos à procura dos tacos. Após a visita a umas quantas lojas e com a esperança a desaparecer, encontrámos exactamente o que pretendíamos, tacos. Dois por 100 coroas, o que dá mais ou menos 5 euros por taco. Com o equipamento todo comprado apressámo-nos em voltar para casa. O tempo escasseava e decidimos comprar pizas. Sem delongas precipitámo-nos, eu e o Risota, para o ringue de patinagem. Deu para estreá-los. Cinco minutos de patinagem, foi tudo o que conseguimos. Como o treino de patinagem artística não estava ao nosso alcance decidimos ir ao Hockey Café. A caminho deste fizemos um pequeno desvio para experimentar Curling. Pedra atrás de pedra, varredela atrás de varredela, fomos aperfeiçoando a nossa técnica. Após uma hora e meia de treino intenso, completamente estafados, decidimos voltar para casa, com a promessa de lá voltar outro dia, mas com a “armada” completa.

No dia seguinte levantámo-nos para irmos patinar, desta vez sem pressas e os quatro. Chegados ao ringue a expectativa era grande. Patins apertados, enfrentámos sem receio o ringue. Com um jeito inato em pouco tempo tínhamos a arte de patinar completamente dominada. Depois de uma hora de patinagem extremamente enérgica regressámos a casa.

À tarde, eu e o Risota fomos a uma festa de natal da SSES (Stockholm School of Entrepreneurship), isto tudo graças à nossa cadeira de GEL (Global Entrepreneurial Leadership). Durante a festa falámos animadamente com pessoas de várias nacionalidades, entre as quais estavam: libaneses, indianos, paquistaneses, belgas, turcos. A troca cultural foi bastante interessante. É nestes momentos que notamos que a sociedade está cada vez mais global!

Só para acabar, para quem pensava que o dinheiro gasto nos patins tinha sido mal empregue, desengane-se. Ainda hoje, depois do tremendo regabofe da noite anterior que acabou de madrugada, lá estávamos ao meio-dia, no ringue, desta vez com os tacos e tudo!


segunda-feira, dezembro 04, 2006

Já pesa...

Aceitando o convite do Ninja, eu e o Ruka decidimos ir até a uma piscina em Estocolmo. Saímos na paragem Stadium, contornámos o estádio que serviu os jogos olímpicos de 1912 e chegámos à entrada, onde largámos 30 coroas.

Depois de uma horita a chapinhar, fomos à sauna. De referir que, no caminho, apenas encontrámos suecos completamente nus, incluindo, um grupo de uns 7 ou 8 numa mesa a beber cerveja, tal como vieram ao mundo. Pelo meio, avistámos uma balança. Posso-vos dizer que estava desregulada, assim como a roupa que encolhe a cada lavagem.

À noite, comemos umas francezinhas feitas pelo Pepe, Daniel, Fernando e Nicolau. Que delícia… Mesmo ao nível de uma dieta saudável a contribuir para o desequilíbrio da balança e do tamanho da roupa.